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“Os Jogos de Londres foi catalisador de um desenvolvimento que demoraria décadas para acontecer”

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Sede dos Jogos Olímpicos de 1948 e de 2012, Londres é uma das cidades que apostou nos grandes eventos como forma de regeneração e viu os cenários econômico e esportivo se transformarem de um típico países que sofria com o pós-guerra e ataques terroristas em uma região competitiva no âmbito do turismo e negócios. Após um período de reconstrução de imagem, a capital da Inglaterra e do Reino Unido continua a investir em competições mundiais para se manter no topo.

O sucesso de Londres e o reposicionamento perante os demais destinos mundiais é um dos casos apresentados no Seminário Internacional de Oportunidades Pós-Copa, que acontece até às 14h no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A experiência foi tema da palestra do convidado internacional Kevin Ma, diretor da Câmara do Comércio de Londres.

Segundo Ma, Os Jogos Olímpicos foram responsáveis por uma mudança econômica instantânea que demoraria décadas para acontecer. “A parte leste de Londres ainda tinha problemas grandes causados pelo pós-guerra. Estudos diziam que as pessoas que passavam por lá tinham s

eu tempo de vida reduzido em 12 anos, tamanha a gravidade”, contou.

Assim que anunciado como sede das Olimpíadas de 2012, a cidade voltou a receber ataques. Em meio ao caos, quatro entidades – chamadas de comunidade econômica – passaram a investir na captação de recursos junto ao grupo que representava, incluindo a Câmara do Comércio de Londres, a FSB – que congrega 200 empresários de pequeno porte – a Confederação da Indústria de Londres (CBI) – composta pelos empresários de grande porte – e a London First – que reunia 250 membros responsáveis por 25% do PIB local.

“Juntas, elas formaram o London Bussiness Network, que se encarregava de engajar o trade na organização do evento. Descobrimos que 80% deles nunca haviam fechado negócios com a Administração Pública”, disse.

Seguindo um planejamento de 2006 a 2011, os Jogos receberam £ 700 milhões em patrocínios. As intervenções incluíram a construção de uma Vila Olímpica, investimento na mão de obra local e benfeitorias em regiões variadas da cidade, principalmente aquelas mais degradas.

Em 2012, as Olimpíadas de Londres reuniram 204 países, 15 mil atletas, 20 mil representantes da mídia, 800 mil expectadores, quatro bilhões de telespectadores e venderam nove milhões de ingressos. Cerca de 200 mil pessoas foram empregadas de imediato.

 Como resultado, o pós-evento aumentou em 13% o número de patrocínio em atletas de elite, captou cerca de £ 27 milhões para serem investidos em esporte e outros milhões foram direcionados para as escolas de preparação de atletas. O Estádio receberá, até 2019, 13 grandes eventos, o que continuará a movimentar a cadeia produtiva da cidade.

Para Londres, o impacto econômico foi de £28 bilhões imediatos. Aproximadamente 70 mil novas vagas de emprego foram geradas. No Turismo, a movimentação de pessoas elevou em 1% e os visitantes passaram a gastar 4% a mais. O valor arrecadado excedeu £19 bilhões em relação ao fluxo natural. Após o evento, mais de £1 bilhão já foi investido na cidade.

“Minha sugestão a vocês é que envolvam a comunidade de negócios, tenham compromisso com o legado, saibam aproveitar as oportunidades, aprendam com as experiências de outras cidades e compreendam que os grandes eventos pertencem à nação”, disse o palestrante.

Para Kevin Ma, o maior legado de Londres foi ter estimulado o Turismo e permitido que os empresários locais tivessem e continuem tendo a oportunidade de se engajar em experiências internacionais que, para muitos, é uma grande novidade.

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